Em agosto, o valor pago pelo leite ao produtor ficou abaixo dos patamares praticados. O movimento do mercado ascende uma luz de alerta aos produtores, já que o custo de produção se mantém em alta

O mercado de lácteos brasileiro vive um momento de insegurança. Depois de um salto no custo de produção, a comercialização do leite não acompanhou o crescimento de valores e torna a sentir baixas na hora da comercialização.

Em 2021, o custo de produção subiu exorbitantemente. Levantamento do Centro de Inteligência do Leite aponta que o custo aumento 18,1%, só no primeiro semestre. Desde então, sobre pequenas alterações acima ou abaixo.

Ao entrar em 2022, o mercado lácteo se deparou com uma realidade de nuances. A crescente demanda do consumidor esbarrou na queda de produção de leite. No primeiro semestre, em todo o território nacional, a redução foi de 9%.

Tais fatores fizeram com que o valor pago ao produtor fosse puxado para cima. A realidade perdurou no período de inverno, mas mudou na entressafra. Em agosto, uma retração de valores já foi registrada. Conforme apurado, os preços desceram em torno de 10%.

Para setembro, a previsão é que o valor pago ao produtor de leite tenha nova redução. Percentuais ainda não são mensurados.

Para o produtor de leite, o desafio é ficar competitivo no mercado. Superar a falta de pastagem e o custo de produção será o fiel da balança.

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